Sementes de Ipê Tabaco
Angiospermae - Bignoniaceae
Handroanthus vellosoi (Toledo) Mattos
Nomes Populares: Ipê-Amarelo, Ipê-Tabaco, Ipê-Cascudo, Ipê-Preto, Ipê-Una, Pau-D"arco, Ipê-Amarelo-da-Casca-Lisa, Ipê-Comum, Piúva e Quiarapaíba.
Ocorrência: Estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Rio de Janeiro, principalmente na floresta de altitude.
Morfologia: Altura de 15-25 m, com tronco de 40-70 cm de diâmetro, revestido por casca com ritidoma escamoso. Distingue-se facilmente das demais espécies de flor amarela por possuir a corola mais alongada de todas. Flores amarelas dispostas em racemos terminais.
Fenologia: Floresce a partir de julho, prolongando-se até meados de setembro com a árvore totalmente sem folhas.
Informações Ecológicas: Planta decídua, heliófita e esciófita, característica da floresta pluvial da Mata Atlântica e da floresta latifoliada semidecídua. Ocorre principalmente no interior da floresta primária densa. Floresce anualmente.
Madeira: Pesada (densidade 0,99 g/cm³), muito dura, de grande durabilidade mesmo em condições adversas.
Informações Complementares: A madeira é ótima para usos externos, como vigas de pontes, postes e mourões, para confecção de artefatos torneados, bengalas, carrocerias, tonéis, etc. A árvore é extremamente ornamental, constituindo seu florescimento num belo espetáculo da natureza. Por tal razão essa espécie foi escolhida como a "flor símbolo do Brasil" através de decreto federal. É ótima para o paisagismo em geral; é pouco cultivada quando comparada aos outros ipês por conta de seu porte um tanto elevado, o que a faz mais apropriada para a arborização de parques e praças.