Sementes de Pequi Caryocaraceae Caryocar brasiliense (Camb.) Nomes Populares: Piqui, Piquiá-Bravo, Pequi, Amêndoa-de-Espinho, Grão-de-Cavalo, Pequiá, Pequiá-Pedra, Pequerim, Suari e Piquiá. Ocorrência: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso no cerrado. Morfologia: Atinge até 10 m de altura, com tronco tortuoso de até 40 cm de diâmetro. Folhas compostas trifolioladas, com folíolos pubescentes. Os frutos são cápsulas globosas indeiscentes. Fenologia: Floresce durante os meses de setembro-novembro. Os frutos iniciam a maturação em meados de novembro, prolongando-se até o início de fevereiro. Informações Ecológicas: Planta semidecídua, heliófita, seletiva xerófita, característica do cerrado e campo cerrado. Costuma ocorrer em agrupamentos mais ou menos densos em determinados pontos e faltando em muitos outros dentro de sua área de dispersão. Ocorre em formações primárias, secundárias e pioneiras. Madeira: Madeira moderadamente pesada, macia, resistente e de boa durabilidade natural.
DESCRIÇÃO
Informações Complementares: A madeira é própria para xilografia, construção naval e civil. Os frutos são comestíveis e muito apreciados pelas populações do Brasil Central; o caroço com a polpa (mesocarpo)é cozida com arroz, usada para preparo de licor e para extração de manteiga e sebo; o caroço é lenhoso e formado por grande quantidade de pequenos espinhos, que podem ferir dolorosamente a mucosa bucal quando ingerido por incautos. Os frutos são também consumidos por várias espécies da fauna.
