Sementes de Tingui do Cerrado
Sapindaceae
Magonia pubescens A. St. - Hil.
Nomes Populares: Tingui, Tingui-do-Cerrado, Cuitê, Tingui-Capeta, Timbopeba, Tingui-de-Cola e Tangui (MA).
Ocorrência: Ceará até Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, no cerrado.
Morfologia: Altura de 5-9 m, com tronco de 20-30 cm de diâmetro. Fruto cápsula globosa deiscente de cor marrom.
Fenologia: Floresce em agosto-setembro.
Informações Ecológicas: Planta decídua, heliófita, seletiva xerófita, amplamente distribuída nos cerrados do Brasil Central. Ocorre em moderada frequência tanto em formações primárias como secundárias, porém sempre em terrenos altos e bem drenados.
Madeira: Moderadamente pesada, dura, textura média, de boa resistência ao ataque de organismos xilófagos.
Sinonímia Botânica: Magonia glabrata A. St.-Hill.
Informações Complementares: A madeira é empregada na construção civil, como caibros, ripas, para confecção de esquadrias, batentes de portas e janelas e, para lenha e carvão. A infusão da casca da raiz é empregada para tinguijar (intoxicar) os peixes das lagoas para posteriormente serem capturados. As sementes são usadas na indústria caseira para compor arranjos florais secos. A árvore é bastante ornamental, principalmente pela folhagem com aspecto redilhado; pode ser empregada na composição de jardins e praças e, principalmente para arborização de ruas estreitas. Planta pioneira adaptada a terrenos fracos, é indicada para plantios de áreas degradadas de preservação permanente.