Não administrar uma terapia concomitante com outros corticosteróides. Em casos de enfermidades infecciosas ou parasitárias, aplicar conjuntamente com antibióticos ou antiparasitários específicos.
Não administrar em animais com:
- Enfermidades bacterianas sem antibioticoterapia concomitante;
- Infecções fúngicas ou virais;
- Insuficiência renal e/ou hepática;
- Insuficiência cardíaca congestiva;
- Osteoporose e fraturas ósseas;
- Diabetes mellitus;
- Enfermidades degenerativas oculares ou úlceras de córnea;
- Hiperadrenocorticismo (síndrome de Cushing);
- Não administrar em animais submetidos a tratamento imunológico.
Importante: fica a critério do Médico Veterinário a aplicação de uma terapia de emergência nos casos contra-indicados para seu uso.
Não administrar em fêmeas gestantes durante o terço final de gestação, uma vez que pode provocar parto prematuro seguido de distocia, morte fetal, retenção de placenta e metrites. A produção láctea de animais em período de lactação pode diminuir temporariamente com a administração de dexametasona. Não administrar em eqüinos cuja carne se destina ao consumo humano.
Não administrar conjuntamente com:
- Antidiabéticos: a ação hiperglicemiante dos corticóides pode anular o efeito antidiabetogênico.
- Barbitúricos: por via parenteral, pode causar uma perda de eficácia terapêutica dos corticóides.
- Diuréticos depletores de potássio: pode causar uma importante hipocalemia com o conseqüente risco de manifestações patológicas cardíacas, musculares e outros.
- Indometacina: administrado por via parenteral, pode causar um aumento de incidência das alterações gastrointestinais e especialmente de úlcera péptica.
- Anti-histamínicos: aumentam a degradação da dexametasona.
Nos casos de infecção o produto pode mascarar os sintomas próprios da mesma como a febre e a inapetência. Diminui as defesas orgânicas predispondo o animal a infecções microbianas. Provoca atraso na cicatrização de feridas. Pode produzir debilidade da musculatura estriada. Em cães e gatos, pode originar um aumento das enzimas fosfatase alcalina (FA) e transaminase glutâmica pirúvica (TGP), perda de peso, anorexia, diarréia (em alguns casos sanguinolenta), vômito, polidipsia e poliúria. Observa-se também euforia e algumas modificações no comportamento do animal. Em eqüinos, uma dose superior a 5 mg por animal pode causar letargia durante até 24 horas e em alguns casos pode originar laminite.
O uso prolongado das doses recomendadas durante semanas ou meses e a interrupção brusca do tratamento com dexametasona podem provocar atrofia de glândulas adrenais (hipoadrenocorticismo secundário de origem medicamentosa), sobretudo em gatos. O tratamento consiste em interromper progressivamente a administração da droga e administrar ACTH de forma intermitente. A sobredosagem pode causar também a síndrome de Cushing (hiperadrenocorticismo). Neste caso deve-se suspender o tratamento progressivamente e administrar ACTH em doses intermitentes.
O uso prolongado dessa especialidade aumenta a incidência de osteoporose e o risco de fraturas ósseas, principalmente em animais idosos, devido à alta excreção de cálcio nas fezes. O seu uso prolongado, assim como o emprego de altas doses produz ganho de peso, retenção de sódio, retenção de fluidos, perda de potássio, aumento da degradação protéica e sua conversão em carboidratos (hiperglicemia) com conseqüente balanço negativo do nitrogênio.
Em caso de excessiva perda de potássio e retenção de fluidos, o tratamento se baseia na administração de potássio e diuréticos. A hiperglicemia será tratada com hipoglicemiantes orais.
Pode causar adelgaçamento da pele e alopecia. A superdosagem em ovelhas inibe o crescimento da lã. Para evitar essa anomalia, deve-se suspender o tratamento progressivamente.
Conservar em local seco e fresco, ao abrigo da luz solar. Venda sob prescrição obrigatória e aplicação sob orientação do Médico Veterinário.