Devem ser obedecidas as condições de assepsia durante a administração do preparado, desinfetando-se previamente a região da injeção com álcool.
Não administrar por via subcutânea, intravenosa ou nas proximidades de nervos importantes. Administrar com cuidado em animais com histórico de alergias.
Verificar a função renal durante o tratamento, principalmente em animais jovens.
Evitar tratamentos prolongados, sobretudo em carnívoros.
Uma vez retirada a primeira dose do frasco, o produto deve ser utilizado dentro de 24 horas.
Não tratar animais com hipersensibilidade a penicilinas e/ou aminoglicosídeos, bem como animais com insuficiência renal, hepatopatias, cardiopatias, lesões cócleo-vestibulares ou com idade inferior a um mês.
Não aplicar em coelhos, cobaias e hamsters.
Não administrar em fêmeas gestantes, por ir risco de toxicidade cardiovestibular fetal.
Não administrar conjuntamente com:
- antibióticos bacteriostáticos e outros aminoglicosídeos devido ao seu antagonismo;
- pentobarbital e anestésicos inalatórios, por haver riscos de depressão vestibular;
- relaxantes neuromusculares, por risco de bloqueio neuromuscular;
- diuréticos, por risco de aumentar a otoxicidade;
- outros: heparina, gluconato de cálcio, riboflavina, triancinolona, indometacina, fenilbutazona, salicilatos e outros ácidos fracos. O sulfato de diidroestreptomicina é incompatível com ácidos e com álcalis.
Toxicidade curariforme por intoxicação acidental - os sintomas são: inquietação, dificuldade respiratória, perda de consciência e, ocasionalmente, morte por falência respiratória e depressão vasomotora. Nestes casos, deve-se suprimir a administração do medicamento e realizar a aplicação de respiração artificial, assim como administrar anti-histamínicos e sais de cálcio por via intravenosa lenta.
Ototoxicidade: fundamentalmente em gatos, por ser uma espécie particularmente sensível à diidroestreptomicina, sobretudo em tratamentos prolongados. Os sintomas são: perda do equilíbrio e audição, ataxia e nistagmo rotatório progressivo. Nestes casos, será suspensa a administração do medicamento. Não obstante, a recuperação é lenta e gradual e, em alguns casos, o dano é permanente.
Nefrotoxicidade: normalmente são observadas albuminúria, cilindrúria, enzimúria e anúria.
Em animais hipersensíveis, poderão ocorrer reações alérgicas ou anafiláticas, algumas vezes graves, durando geralmente entre 2 e 4 horas. Os cães e bovinos idosos podem estar mais predispostos e seus sintomas são salivação, tremores, vômitos, respiração dificultada e edema subcutâneo em algumas regiões do corpo. Em casos graves, deverá ser suprimida a administração e ser usada epinefrina imediatamente.
Em leitões e porcos de engorda podem ser observados, ocasionalmente, em situações de estresse: febre transitória, vômitos, incoordenação motora, tremores e apatia.
Em eqüinos de pelagem branca e pele fina, pode ser observada pequena reação local no ponto de aplicação, com edema e dor muscular.
Conservar em local seco e fresco, ao abrigo da luz solar.
Não congelar.
Venda sob prescrição e aplicação sob orientação do Médico Veterinário.